domingo, 26 de janeiro de 2014

46 coisas em que acredito

Eu acredito que pessoas mudam, por algo ou alguém, para melhor ou para pior.
Eu acredito que a fé mobiliza quem a tem a alcançar seus objetivos e realizar seus sonhos.
Eu acredito que a coragem é maior que o medo, mas poucos sabem disso.
Eu acredito que o amor entre animais é mais forte e puro que o entre humanos. Mas têm exceções, claro.
Eu acredito no poder das palavras, mais que no poder do silêncio.
Eu acredito que sozinho ninguém é plenamente feliz, todos querem um (a) parceiro (a) para caminhar lado a lado.
Eu acredito que não gostar de crianças não faz de você uma péssima mãe e um péssimo pai. E vice-versa. Como eu disse no começo: as pessoas mudam.
Eu acredito que os erros nos fazem crescer, mesmo que tenham sido cometidos mais de uma vez. Uma hora a gente aprende.
Eu acredito que o bom humor ajuda a cicatrizar muitas feridas. O riso é milagroso!
Eu acredito que o simples é único.
Eu acredito que o mar acalma a alma; assim como a chuva.
Eu acredito que quem desiste é porque nunca quis realmente. Mas há exceções, também.
Eu acredito que tudo é possível; algumas coisas apenas valem tanto a pena que requerem um tempo maior para acontecerem.
Eu acredito que certas coisas nos encontram, e não o contrário.
Eu acredito que Deus sabe o que é melhor para cada um e nunca nos dá uma carga maior que a nossa capacidade de suportar.
Eu acredito na liberdade de expressão dos sentimentos. Eles devem ser expressados, não reprimidos.
Eu acredito na reconciliação, no recomeço. Às vezes, as pessoas só precisam de uma nova chance.
Eu acredito na força de vontade. Sem ela, muita coisa não teria sido criada.
Eu acredito no "trabalhar para viver" e não no "viver para trabalhar", assim como acredito que o melhor trabalho é aquele no qual fazemos o que gostamos, independentemente da remuneração.
Eu acredito na lei universal do "tudo que vai, volta". Mas também acredito que não devemos dar esperando receber algo em troca.
Eu acredito que cada um, cada coisa têm seu tempo para acontecer. Não adianta nada apressar isso.
Eu acredito que tolerância tem limite.
Eu acredito que há coisas que queremos, mas que não depende só de nós para consegui-las. E é normal nos sentirmos impotentes diante disso.
Eu acredito que pensarmos muito em um problema não o soluciona, pelo contrário, impede-nos de resolvê-lo logo.
Eu acredito que o amor soluciona tudo, afinal, é um sentimento tão raro, por isso vale tanto.
Eu acredito que nenhum obstáculo é capaz de impedir alguém a seguir em frente. Como eu disse anteriormente: força de vontade é tudo.
Eu acredito que planejar o futuro é algo totalmente diferente de ficar analisando o que suas escolhas de agora podem trazer para o seu futuro. Nesse último caso, a pessoa não vive.
Eu acredito que correr riscos faz parte da vida. Assim como acredito que é melhor isso ao eterno arrependimento do "e se...?".
Eu acredito que o coração muitas vezes é mais sábio que a razão.
Eu acredito que viajar para lugares inusitados é uma experiência e tanto.
Eu acredito no poder da leitura e da escrita.
Eu acredito em anjo da guarda. Cada um tem o seu.
Eu acredito no romantismo.
Eu acredito que não existem padrões. Cada um deve ser feliz do jeito que é.
Eu acredito que, a partir do momento em que a gente se aceita, ninguém tira a nossa paz.
Eu acredito que nada é perfeito. Mas isso não é ruim; que graça teria viver com perfeição?
Eu acredito no poder da música (principalmente do reggae).
Eu acredito que cada um tem capacidade para ser o que quiser, por mais improvável que pareça.
Eu acredito que as boas vibrações superam as más.
Eu acredito na positividade que cada amanhecer traz.
Eu acredito que temos que ir atrás do que queremos, sem esperar que algo aconteça ou uma oportunidade apareça. Anote aí: todo o dia é uma oportunidade de fazermos acontecer.
Eu acredito que esperar faz parte do plano da vida. Mas não para sempre.
Eu acredito no ouvir. Muitas vezes é só o que a gente precisa: ser ouvido.
Eu acredito na amizade verdadeira, assim como no amor verdadeiro.
Eu acredito que família está além do "pessoas de mesmo sangue".
Eu acredito que ainda tenho muito em que acreditar; e desacreditar.

Acredite no que é bom

Não é de hoje que dizem "tudo o que vai, volta". E realmente volta, de acordo com o que transmitimos e como fazemos isso. Se tratamos alguém com grosseria, pode ser que esse alguém não dê esse retorno negativo, mas outra (s) pessoa (s) sim. Sempre volta. Se magoamos alguém, somos magoados na mesma intensidade; tudo isso para percebermos o quanto é ruim magoar alguém - ou o que quer que seja - e não fazermos mais. Da mesma forma, se transmitimos palavras de conforto, de alegria, seremos recompensados positivamente, de alguma maneira. Isso tudo não significa que devemos dar esperando algo em troca. Devemos dar com a consciência que, em algum lugar do futuro, nossas atitudes trarão aquilo que demos anteriormente. Por exemplo, se entregamos nosso coração para alguém, não adianta esperarmos esse alguém retribuir; isso é criar expectativa. Entregamos sabendo que corremos o risco de não sermos retribuídos pelo mesmo alguém, mas que seremos lá na frente - repito -, de alguma forma recompensados; alguém nos entregará seu coração.
E não adianta, é muito difícil crerem nisso, mas tudo se explica em algum momento da nossa vida. O que é de cada um está guardado e isso é determinado pelas nossas atitudes. É difícil pensar dessa forma, uma vez que o que geralmente vemos é uma "boa" pessoa se dando mal e uma "má" pessoa se dando bem. Mas é assim mesmo, a vida tem uma maneira estranha e, ao mesmo tempo, mágica de acontecer. Basta acreditar que tudo tem o seu tempo e nada é em vão.
Pensemos, então, no que estamos transmitindo. Se estamos satisfeitos, ótimo, caminho certo. Se não, repensemos e comecemos a mudar isso já, porque tudo tem conserto e nada está perdido. Repito, basta acreditar.

Faz parte

Às vezes, durante a vida, temos que ser "cara-de-pau". Imagine aquelas velhas frases clichês que nos dizem para tomar atitude, ter iniciativa e coisas relativas. Geralmente, é assim que funciona, pelo menos quando você quer muito uma coisa e tem em mente que a pior coisa que pode acontecer é ouvir um "não". Nessas situações, temos mesmo que quebrar a cara e tentar conseguir o que queremos; desde que não magoe ninguém, não há problema algum em tentar. A vida é feita de tentativas e, claro, muitas coisas acontecem quando menos esperamos, mas nunca se sabe o que pode acontecer quando somos nós quem corremos atrás.
E isso de correr atrás não é ruim como é visto por aí... Não estou dizendo que ficar mendigando atenção é certo, estou querendo dizer que, se há chance, há tentativa. Se tudo te indica que não adianta insistir que tal coisa você não vai poder ter, acredite: não insista, é como um recado de Deus para você, te dizendo que o que você realmente merece está mais lá na frente.
Mas, se os caminhos sempre te levam a um mesmo lugar, tenta! Muitas das coisas que realizamos não depende de nossos pedidos, digo, não totalmente, depende mais da nossa determinação em conseguir. E de fato conseguimos, positividade atrai boas vibrações!
Seja conquistar alguém, ter um emprego, passar em uma faculdade, viajar... É preciso ir atrás sim, ser "cara-de-pau" em determinados momentos que requerem essa nossa atitude.
Imagine o mundo de possibilidades que perdemos só de ficarmos pensando em criar coragem para levantarmos e correr atrás... Por mais improváveis que sejam, elas são possíveis, e foi como eu disse no começo, a única coisa de ruim que pode acontecer é não dar certo e surgir um "não", então por que tanta preocupação? A vida é uma só, e é tão simples que de tão simples acaba se tornando complicada na cabeça das pessoas. Não devemos deixar o medo dominar a situação; vai!
Quebrar a cara todos, em algum momento na estrada, quebram, mas isso acontece para que saibam reconhecer uma vitória, pois já terão passado pela derrota ao menos uma vez. Frases clichês, como eu já disse, não são à toa: realmente só se sabe o que é bom quando se passa pelo ruim.
É tudo parte da experiência de viver...

46 saudades

Saudade.
Saudade de sentir aquele frio na barriga.
Saudade de ter uma conversa séria, olhos nos olhos.
Saudade de ouvir o som de uma risada em sintonia.
Saudade até de discutir; e logo depois se reconciliar, seja na cama ou no sofá.
Saudade de sentir como é ter alguém que quer ser cuidado por você.
Saudade de ser surpreendida por um gesto romântico.
Saudade de sentir o estômago se embrulhar todo só de pensar na pessoa.
Saudade de me sentir amada de uma forma única.
Saudade de saber que, quando eu não estiver bem, eu tenho para onde correr.
Saudade de sorrir do nada, só de saber que tenho alguém para chamar de "meu".
Saudade de ser eu mesma, sem me preocupar se a pessoa vai me achar uma louca, até porque ela sabe que eu sou.
Saudade de poder falar sobre o que eu quiser, porque sei que a pessoa se interessa.
Saudade de saber que, da mesma forma que eu sei aonde estão os beijos que eu quero, a pessoa também sabe aonde estão os dela. E que "coincidência": um pensa no outro ao saber disso!
Saudade de poder ligar a qualquer momento para a pessoa e saber que ela não vai se importar em me ouvir ou só jogar conversa fora.
Saudade de ouvir ou ler um "vamos nos ver hoje?".
Saudade de ser abraçada por quem mais preciso.
Saudade de viver sem esperar uma resposta.
Saudade de ouvir minha família dizer "chama o (fulano), seu 'amigo'".
Saudade de, ao ler um ou outro texto de romance, me identificar completamente, como se eu o tivesse escrito.
Saudade de mandar bobeiras para a pessoa, só de imaginar que ela vai morrer de rir ao ver.
Saudade de saber como agir com a pessoa.
Saudade de poder ajudar a pessoa, sabendo que ela quer minha ajuda.
Saudade de sentir que sou importante para a pessoa, assim como ela é para mim.
Saudade do toque.
Saudade dos beijos, até os no rosto.
Saudade de me sentir na liberdade de poder convidar para ir em lugares chatos comigo, só para um divertir o outro enquanto tiver que ficar nesse lugar.
Saudade de me convidar para ir à casa da pessoa, sem me achar uma intrusa.
Saudade de dizer tudo o que sinto para a pessoa, por mais que ela não sinta o mesmo.
Saudade de ser ouvida.
Saudade de planejar algo e pensar logo de cara em chamar a pessoa para ir junto.
Saudade de ser cuidada por alguém que não eu mesma.
Saudade de receber um elogio da pessoa que eu quero ouvir.
Saudade de saber que a pessoa também pensa em mim.
Saudade de sair de mãos dadas, sem se preocupar com o que vão dizer ou pensar sobre isso.
Saudade de falar bobeira sabendo que eu não ia ser julgada por isso.
Saudade de saber que alguma data especial está chegando e querer comprar algo para a pessoa.
Saudade de ter um dia meu e da pessoa.
Saudade de combinar viagens, passeios ou uma tarde de filmes sem compromisso (ou com compromisso,que mal tem?)
Saudade de ouvir histórias da família da pessoa, contadas por ela mesma, por livre e espontânea vontade.
Saudade de ser paquerada e só conseguir pensar que a pessoa deveria estar ao meu lado rindo disso comigo.
Saudade de se sentir tranquila sabendo que a pessoa também compartilha os mesmos pensamentos que o seu.
Aliás, saudade da pessoa ler meus pensamentos; e vice-versa.
Saudade de não precisar nem falar que estou mal, a pessoa saber e ficar ali, seja em silêncio ou me aconselhando.
Saudade de imaginar que, por mais difícil que possa ser, a pessoa não vai desistir de mim.
Saudade de estar em paz comigo mesma sabendo que estou fazendo quem eu quero feliz.
Saudade de ter você aqui, comigo; e mais ninguém.

Um texto pelo meio...

(Quase) tudo o que tem "meio" no meio, é exaustivo. Meio alegre, meio triste, meio apaixonado, meio decepcionado... Sentir meio não existe! Pode até existir, mas cansa... Não dá para ser meio a vida inteira, é preciso sair de cima do muro praticamente sempre que se ver em cima de um.
Mas tem uns "meios" da vida que são bons, como o meio tempo: não está aquele calor insuportável até para quem ama o sol mas também não está aquele frio rigoroso de congelar até os mais adeptos a esse clima. Morno. Agradável. Nesse caso, o meio faz bem. É mais que isso, é equilíbrio, mistura, o que é bem diferente de indecisão.
Acredito que esse "meio termo" surgiu como uma forma de expressão, apenas para amenizar alguma palavra, porém, as pessoas estão usufruindo-o da maneira errada, pois os sentimentos têm que ser intensos, nada pela metade, pois como haverá relacionamentos se estes forem mais ou menos? Que sejam mais!
Pelo menos na minha concepção, "meio" só serve para termos físicos, como o exemplo do clima; o mesmo vale para medidas, como "meio copo de leite", "meio litro de água". Nesse caso, sendo sinônimo de metade, pode ser usado. Agora, para expressar um estado emocional ou a sua vida afetiva, jamais! Como "estou meio desanimada...", por exemplo. É possível estar metade desanimada e metade normal? Creio eu que não. O mesmo para quando perguntam a alguém "está namorando?" e a pessoa responde "ah, meio que sim...". Meio namorando??? Só se isso for um novo tipo de relacionamento criado pela sociedade! Mas eu, embora não seja da época onde namorar era algo muito sério, ainda creio nisso, sem essa de estar ficando com a pessoa mas não ser namorado (a) desta. Isso desgasta qualquer tipo de relacionamento.
Há de se lembrar que "meio" é numeral e também pode ser considerado advérbio de intensidade mas, nesse último caso, não significa que sirva para expressar um sentimento. Foi como eu disse no começo, o "meio" ameniza, apenas.
Sinta intensamente, ou não sinta nada, mas nunca sinta pela metade.

Uma luta que vale a pena

De acordo com dados da internet, sentimentos "são informações que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivenciam." Há inúmeros deles e, embora muitos sejam parecidos entre si, sempre há uma peculiaridade que os distinguem e os tornam únicos. Acredito que, para cada sentimento ruim, existe um bom e vice-versa. Minha vontade é escrever sobre cada um mas, por mais que sejam colocados no papel, só há como saber o que realmente significam quando são sentidos. Não é a toa que têm esse nome, vêm do verbo "sentir", ou seja, é algo que precisa ser vivenciado para ser entendido, tal como a explicação acima afirma.
Dentre todos os sentimentos, há alguns que valem a pena ser comentados, como o de adaptação; muitas vezes as coisas não acontecem conforme o planejado, alguma situação nos pega desprevenidos e aí, depois de vários outros sentimentos se instalarem no momento, surge o de adaptação. Biologicamente, os seres vivos têm essa capacidade dentro deles, como uma forma de sobreviver às mudanças que ocorrem ao longo da vida, sejam elas boas ou ruins. Semelhante a ele há o ajustamento, que nada mais é uma forma de buscarmos a harmonia perante as mudanças. Há também o bom-humor; esse, na minha opinião, é um dos mais incríveis sentimentos que há. Bom-humor cura muita coisa, experimente conviver com alguém assim, de bem com a vida, te reanimando quando você mesmo não vê solução para o que te aflige no momento. Parece que pessoas bem-humoradas têm luz própria. E o brio? Talvez seja pouco conhecido por esse nome, mas é o mesmo que amor-próprio. Todos carregam esse sentimento, de alguma forma. A calma e a paciência então, indispensáveis em qualquer situação. Sem elas, não há acordo, a impulsividade toma conta e o arrependimento brota dentro de nós. Este, por sinal, um sentimento horrível, que se torna pior ainda quando percebe-se que é tarde demais para fazer e/ou falar o que realmente queria.
Não há como esquecer o carinho, o querer bem alguém. É uma sensação de cuidado para com o outro muito boa mas que, infelizmente, está em falta no mundo. Esse me lembra do companheirismo, da cumplicidade e, principalmente, do comprometimento, três sentimentos que se ligam diretamente à liberdade, esta interpretada erroneamente por muitos. A liberdade nada mais é que sentir-se livre para viver a vida como e com quem quiser, poder escolher quem vai caminhar ao seu lado. Muitos veem-na como ausência de comprometimento, pelo contrário, uma pessoa livre é bem resolvida, tem a escolha de estar sozinha ou estar com alguém para compartilhar seus momentos, da mesma forma que comprometimento não é ausência de liberdade. Deixado isso claro, há um outro sentimento que se associa aos citados anteriormente, talvez o mais ousado de todos: a coragem, algo que cada um tem dentro de si e é utilizado na hora de tomar uma decisão, quando resolve-se enfrentar a vida. Há quem diga que o oposto dela é a covardia, mas para mim, não. Covardia, na minha opinião, não existe, porque o que realmente impede as pessoas de fazer algo, o que inibe a coragem que tem dentro delas de ser mais forte é o medo. Esse outro sentimento que eu, particularmente, sempre detestei. Mas vou falar uma coisa, chega um (ou mais de um) momento em que tem-se a chance de superá-lo. Por muitas vezes ele deixa quem o sente estagnado, sem tomar decisão alguma por não querer enfrentá-lo. Até aí, a pessoa fica dentro da sua zona de conforto, como chamam, por deixá-lo ser maior que a coragem. Mas, quando esse momento chega, a gente reconhece. Para uns pode vir logo, para outros, pode demorar muitos anos, mas chega, como uma oportunidade que está batendo na cara e já não dá mais para falar "ah... quem sabe na próxima". Porque vai ser a única chance de pegá-la. Mas isso não significa que deve-se esperar esse momento aparecer para, então, superar o medo. A vida foi feita para quem não tem receio de vivê-la, ou seja, requer uma boa dose de coragem. Não é fácil fazer tudo isso, arriscar-se e se jogar sem se preocupar se fez a escolha certa, mas também não é agradável passar dias, meses, talvez anos pensando quando vai fazer algo. A vida não espera, infelizmente. Por isso, a coragem existe dentro de nós, para que nos dê o pequeno empurrão necessário para viver, viver de verdade. Quando esse empurrão é feito, o medo vai ficando para trás e torna-se algo praticamente invisível, inútil. Pense em como você quer se ver daqui alguns anos e lute por isso.
Decisão é um sentimento, fé e força também. Todos esperando ser sentidos. Claro, não pode-se esquecer da decepção que, querendo ou não, vai aparecer algumas vezes. A pessoa planeja um futuro, foca no que fazer para consegui-lo, mas não acontece como se pensou. Claro, nada é exatamente como pensamos, mas quando algo que se quer e começa a ser planejado não dá certo, é inevitável não se sentir decepcionado. Acumula-se sentimentos de derrota, desamparo, desânimo, desgosto... só com a letra D a lista já é imensa, imagina com as outras do alfabeto! Mas se esquecem de que não se pode planejar nada com o sentimento de expectativa. Esse acaba com qualquer ideia que se tenha do futuro porque, se se planeja algo com expectativa, - e digo a excessiva, não aquela expectativa de "vai dar tudo certo" - consequentemente não vai ser conforme foi planejado, podendo ser melhor... ou pior. O segredo é saber o que quer e fazer coisas que levem para esse caminho, sem pensar em como vai ser, apenas no que vai ser. E o sentimento que vai fazer a pessoa seguir em frente nas suas escolhas é a esperança; uma forma de guia para que o medo não retorne e a insegurança não domine. Aliás, uma pessoa madura e segura tem metade do caminho andado em direção ao que almeja. A outra metade depende muito de suas ações, estas impulsionadas por sentimentos positivos, claro, porque o negativismo faz andar para trás, além de transmitir más energias para os que estão em volta. E aí entra no assunto a felicidade, tão procurada e tão desvalorizada. Precisa-se entender que felicidade é o sentimento de satisfação quando algo que se quer muito é alcançado. Uma pessoa é feliz quando faz o que gosta, está com quem gosta - este, particularmente, é a melhor forma da felicidade. Quando duas pessoas se gostam e estão juntas, o sentimento se duplica e fica quase palpável, porque nosso corpo reage positivamente a esse sentimento, transmitindo boas vibrações.
Voltando aos sentimentos ruins, há de se comentar da ilusão. Interpretar algo de forma errônea e descobrir que não era como queria que fosse pode trazer à tona sentimentos ruins que, se não são bem administrados podem fazer a pessoa regredir ou ficar em estado de inércia. Mas é nessas horas que, para quem tem o sentimento de resiliência, as boas sensações são retomadas e sobressai-se a de superação e, ao invés da mágoa, surge o perdão, como uma forma de nos mostrar que tudo que transmitimos volta para nós. Não é fácil, mas é necessário em momentos ruins como esses, senão caímos e não há sentimentos bons que nos ajudem a levantar com tanta facilidade. E a dor, que também é um sentimento, está sempre aparecendo, física ou emocionalmente, mas com perseverança ela é obliterada. E, sem pressa, mas com muita sabedoria, vai-se indo em frente, com as surpresas que vão surgir na caminhada.
Mas esse texto não pode terminar sem citar-se os dois sentimentos mais belos do mundo, para mim: empatia e amor. Colocar-se no lugar do outro e procurar sentir o que a pessoa está sentindo no momento em que precisa de ajuda é um gesto incrível e que pouquíssimos têm a capacidade de conhecer. (Aqui percebe-se o quanto é necessário ser empático e ter pessoas empáticas à sua volta, senão, como poderiam te ajudar, uma vez que é tão difícil chegar e falar “estou mal, não sei o que fazer e isso está me matando...”? Nem sempre podemos ser independentes e nos ajudarmos, nos reerguemos. Sozinhos não vamos a lugar algum, apenas andamos em círculos). E o amor? O sentimento mais puro, mais fácil de ser debatido, porém, o mais difícil de sentir. Por mais que me falem o que é o amor, acredito que as palavras não sejam dignas de expressar a dimensão desse sentimento. Só ele cura, soluciona, remenda, conserta, revive. Muitos dizem que amam sem realmente amar.
E, quando eu não procurava mais nenhuma frase que resumisse o amor, eis que, em um filme, o boneco de neve falante disse: 'Amor verdadeiro é colocar as necessidades do outro acima das suas.' E, mais que isso, quando sente-se amor, a pessoa consequentemente se doa, se entrega, pois confia. Se não é assim que acontece, é porque é qualquer outro sentimento parcialmente parecido, menos amor.
Todas essas palavras que se relacionam umas com as outras são apenas alguns dos inúmeros sentimentos que há dentro de todos, podendo então perceber-se que um liga o outro e, o mais importante de tudo, é escolher entre duas opções: utilizar todos os bons sentimentos para se livrar dos ruins ou deixar que os ruins esmaguem qualquer sensação boa só por falta de determinação em lutar. E só é plenamente feliz quem luta todos os dias por isso, pois vou ser bem sincera: é muito difícil.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Relendo inúmeros textos que escrevi há muito tempo atrás, percebi que, no momento em que os escrevia, pareciam simples palavras soltas, empurradas de acordo com o meu impulso de libertá-las de mim. Porém, hoje, percebo que fiz textos muito bons, e digo isso porque escrevi para mim mesma, como uma forma de me dizer que a melhor maneira de superar algo é escrevendo, me expressando através da escrita. Raramente publiquei um texto de minha autoria, talvez pelo medo de mostrar para várias pessoas o que eu estava sentindo no momento mas, principalmente, por não querer dividir esse meu pensamento. Estranho, sim, mas compreensível.
Então, hoje, com a mente mais pensativa do que nunca, resolvi voltar a escrever. Não sei nem porque eu parei, acredito que tenha sido pelo fato de ter tanta coisa em mente e não ter tido tanto tempo para organizar tudo e fazer um bom texto. Mas hoje estou com muito tempo para isso, e nada melhor para distrair do que uma boa escrita.
Lendo alguns pensamentos de um autor, me deparei com temas de muito interesse para mim, como sentimentos e mudanças. Por que a sociedade nos impõe desde muito cedo a reprimirmos o que sentimos? Isso é errado! Estudos confirmam que, quanto mais coisas guardamos para nós mesmos, mais frágil nosso corpo fica. Ou seja, estamos, consequentemente, vivendo menos por agir de acordo com o que nos impõe? É exatamente isso o que está acontecendo, aliás, o que sempre ocorreu. Concordei plenamente na forma como o autor expôs suas opiniões e assino embaixo: o único que sofre por guardar seus sentimentos é o próprio, ninguém mais, aliás, muitas vezes, o que o outro quer é exatamente o oposto: que a pessoa diga o que está sentindo. Para que guardar então?!
Outro texto muito bom foi sobre o pessimismo, basicamente, não enxergarmos o lado bom das coisas, pois geralmente é o outro que analisamos e sempre esquecemos que absolutamente tudo tem esses dois lados. Eu sei o quanto é difícil tentar ver tudo com um ar otimista, sei muito bem, mas tem algo que, para quem o tem, tudo se torna mais positivo do que parece, e esse algo é a fé. Por mais complicado que tudo pareça, nosso caminho está sendo traçado e é claro que não vamos gostar de muitas coisas que iremos dar de frente com, mas cabe a nós mesmos entender que o melhor está por vir, até porque, quem tem um objetivo, não será impedido por essas pequenas pedrinhas.
Outra coisa também é o medo que muitos, ou melhor, todos têm de mudar. Mas o medo é algo que está na nossa cabeça, não devemos temer mudanças, pois quem fica estagnado não é plenamente feliz. Não devemos ter medo de arriscar, porque se uma oportunidade boa aparece para você, é porque você a merece, senão esta nem teria surgido. Todos buscam felicidade mas não agem de forma a merecê-la, digo isso porque devemos ter em mente que as coisas não caem do céu, não é só pedirmos e pedirmos que o que queremos virá. Devemos pedir muita fé e força para que possamos ter a capacidade de ir atrás, pois felicidade é quando alcançamos os objetivos que traçamos e ficamos satisfeitos com isso. Quando pedimos assim e agimos com determinação, nos sentiremos plenos, e essa plenitude é a felicidade chegando.
Entende? Fazemos muito de pouco e nem prestamos atenção em como estamos agindo. Aquela história sobre como pensamos, falamos e agimos se voltar contra nós é verdade, faça o teste. Ninguém gosta de pessoas negativas e ideias negativas, mas não percebem que podem estar transmitindo isso. Devemos sempre analisar como olhamos o mundo e falamos com ele, para então saber se estamos no caminho certo. De nada adianta ser negativo, pois Deus sempre tem o melhor para cada um de nós, de acordo com a forma que batalhamos para isso também.
Mais uma coisa que vejo muito são sites com diversas frases numeradas, umas sobre conselhos que ninguém dá, outras sobre pensamentos que temos que levar para sermos felizes, e muitas outras. Alguns até salvei, são realmente muito bons. Entende o que eu quero expressar?
Motivações para ter uma vida plena de felicidade há em todos os lugares, basta querermos enxergar e, principalmente, usufruir delas. Não fiquemos parados pensando no que será, no que poderia ter sido, pensemos no que está sendo e como melhorar isso, caso não estejamos felizes. É esse o real significado de mudança de dentro para fora, temos que querer para então agir e, sem querer pressionar, agir logo, já, porque a vida pode ser curta ou longa, mas jamais saberemos!
Desejo que todos nós alcancemos a verdadeira felicidade.